20 jun Seguro de Vida cresce acima de dois dígitos, mas apenas 17% da população têm algum tipo de cobertura
Uma grande parte da população ainda não sabe como o seguro de vida pode ser útil. Isso é o que mostra uma pesquisa realizada pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi): apesar de 96% dos entrevistados já terem ouvido falar sobre a modalidade de proteção financeira, cerca de 64% dos brasileiros não conhecem um benefício do seguro e somente 17% da população adulta conta com algum tipo de cobertura de vida.
Bernardo Ribeiro, co-fundador da Azos, isso acontece porque a maior parte das pessoas não têm conhecimento das inúmeras vantagens que o seguro de vida pode proporcionar: “Esses números mostram que grande parte da população ainda não conhece a importância do seguro de vida. É muito importante conscientizar as pessoas sobre como essa proteção pode garantir a segurança financeira de seus familiares e do próprio segurado em momentos de dificuldade”
O setor é um dos que mais cresce no Brasil, cerca de 16,9% em relação ao último ano. De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), os resultados do estudo apresentam uma realidade onde muitas pessoas veem o seguro de vida apenas como uma proteção em caso de falecimento. No entanto, a solução dá direito a outros diversos benefícios, tais quais: suporte em casos de invalidez, cobertura de custos funerários, além de não entrar em inventário.
Existem opções de coberturas em que o próprio segurado pode receber a indenização em vida, como nos casos de doenças graves e invalidez por acidente. Nessas situações, o segurado recebe o valor estipulado na apólice, que possibilita custear despesas hospitalares, tratamentos médicos e manter autonomia financeira sem precisar depender de terceiros.
Além dessas coberturas, o seguro de vida também cobre despesas associadas ao funeral e enterro do segurado e dos familiares, o que inclui gastos com o caixão, velório, cremação, sepultamento, transporte do corpo e serviços relacionados. Em algumas apólices, esse benefício pode ser pago diretamente à família ou aos prestadores de serviços funerários.
Um dos maiores benefícios do seguro de vida é que não é considerado herança. O valor da indenização pode ser acessado rapidamente, o que ajuda, os beneficiários, a custear os gastos do inventário, como ITCMD e honorários advocatícios. Dessa forma, evita a dilapidação do patrimônio transmitido, proporcionando tranquilidade aos herdeiros e a facilitação do acesso ao restante dos ativos.
Fonte: Site CQCS